terça-feira, abril 17, 2007

O Titan


Foto: Gonçalo Silva (IGR)

quarta-feira, abril 11, 2007

Impressões IV



Do cimo de uma colina ofusca-me a beleza de duas senhoras, equiparada à magnificência do campo verdejante. Um perfume imenso invade-me os pulmões de tal forma que consigo sentir na língua o sabor a fruta do tal odor. Uns sons angélicos vindos de duas crianças simplesmente puras relaxam-me a alma, tanto que debaixo de mim imagino que esteja o tão aguardado paraíso. Passando a mão pelas papoilas consigo sentir todos os seus belos traços de perfeição e toda a sua inocência perante todo este mundo pecador.
Gonçalo Silva
Henrique Costa
José Diogo Cardoso
Rafael Silva

Impressões III
















O sabor a amargura, o cheiro do fumo poluente do carvão a arder, uma visão de uma máquina, assustadora, resistente, posta à prova durante dias, anos, séculos até aos dias de hoje. Um ambiente de pressão, um ambiente de monotonia, por onde passam centenas e centenas de pessoas diariamente. Uma rotina, um ciclo vicioso, um negócio onde o dinheiro que nos chega às mãos é sujo, imundo.


Hugo Cardoso
João Sardon
Nuno Barros
Tiago Gomes

Impressões II


Depois de termos entrado no comboio em Madrid, passadas 3 horas chegamos a Paris.
A sensação de chegar a uma cidade diferente provocou-nos um sentimento de euforia. As vozes, os barulhos, o aroma perfumado no ar, o cheiro intenso de croissants que quase se conseguia provar pela simples brisa, despertou o apetite após uma longa e cansativa viagem.
O simples descer do comboio tornou-se numa despedida de um amigo. A beleza dos edifícios á volta da estação desviava-nos o olhar que parecia não parar como se de um carrossel se tratasse. Tudo nos pareceu um sonho até ao momento em que nos sentamos num mesa redonda para tomar café. A chávena quente fez-nos lembrar o calor da nossa pátria e o sabor forte despertou-nos para a realidade.


Daniela Barbosa
Júlio Magalhães
Miguel Silva
Pedro Dias

Impressões I


Chego à cidade onde a luz me ilumina mesmo de noite, onde os aromas das pastelarias e dos seus quentes croissants, que quase consigo provar, se parecem misturar com as conversas no chalé da vida alheia..... Relembro o meu campo que me viu nascer, ao cruzar-me com uma recente e fumegante massa que sempre identifiquei como “algo que a natureza deu ao cavalo, e ele fez o favor de lhe devolver”. Senhoras encharcadas pelas chuvas de Dezembro, chuvas que intensificam os odores em nada seus, mas sim importados de Paris, disse-lhes o vendedor da perfumaria…o policia que corre, de apito na boca que é apitado num “Pi” quase pitoresco, corre atrás do miúdo órfão que não mais fez do que roubar uma maçã, porque tinha fome, e não dinheiro...
Humberto Silva (IGR)
Jorge Coelho (IGR)
David Oliveira (IGR)