quarta-feira, abril 27, 2011
O meu ser na vida
Avista todo o país
Sem o auxílio de uma escada.
Trovador no papel, conquista
Os sonhos do seu imaginário
Numa busca incansável da
Felicidade, tida de peito
Robusto, protege sua Nau de
Pergaminho que veleja pelas
Correntes do seu plasma, por
Entre as artérias pintadas de
Lealdade, que o afasta das
Presenças da malfeitoria e o
Faz escolher bons Ventos...
De presença séria no seu ser,
Ergue alcantiladas muralhas
Aos que assaltam confianças.
Trilha posições com ética, sem
Nunca desistir daqueles
Que sempre recusam olhar para
O brilho da lâmina que há
Muito tempo vai sobrevivendo
Desembainhada pelo Bem.
De proa experiente, pouco se
Quer mostrar, a não lembrar
Tempestades demolidoras.
De Alma sorridente que mais
Parece viver na ingenuidade,
Olha mais uma Fénix em
Seu horizonte e ganha coragem
Arrastando novas marés,
Pronto para beber novos
Saberes que brotam sabores
Pelos muitos licores da vida...
Miguel Ângelo (TIR)
terça-feira, abril 26, 2011
A Tis II
Tortuoso,
Pintado de
Impulsividades
Destemidas,
Atiçando
Fogos de
Incompreensão.
Seres valorizados,
Que nem fénixes
Renascidas,
Partilham
Interiores
De sensibilidades
Várias
De revoltas
Incontidas
E beleza,
Metamorfose,
Utopia
Realizável.
TG
segunda-feira, fevereiro 28, 2011
Auto-Retrato
Não gosto de demasiada confusão, mas sinto-me bem acompanhado.
Detesto hipocrisia e preconceitos sem fundamento.
Quando escrevo, escrevo com sentimento.
Sou leal comigo mesmo, não altero o meu comportamento apenas para agradar aos outros.
Paulo Patrício (EFA TIS)
Auto-Retrato de quem?
Sou alto, mas não tão alto quanto o nosso défice, tenho a pele morena, espero que o meu futuro não seja “negro”, sou “atraente”, como a carga fiscal do nosso sector bancário, possuo uma ligeira curva abdominal ascendente tal como o nosso desemprego.
Sou tímido como a nossa economia, sou amigo do meu amigo, tal como os “jobs for the boys”, tenho pena que a nossa classe política não partilhe de algum do meu senso comum.
EFA TIS
Eu, acho eu
Eu, homem nascido em Portugal, mas convicto cidadão do mundo
De estatura que permite ainda olhar por cima de alguns outros
Olhos de lince que desejam conhecer a alma
Boca desobediente que se perde no pecado.
Vivo num corpo, através do corpo, mas para muito mais do que o corpo
Sou hoje, o que não fui ontem.
Caminho na vida com a coragem do mais forte, que não guerreiro
apenas eu.
Cosmicvibe
Auto-Retrato I
Em 80 nasci, e na cidade do porto cresci.
Detesto preconceitos e hipocrisia.
Procuro sair da confusão, e sinto-me bem acompanhada pela solidão.
Amo ler, se passar da 3ª página, de um livro.
E quando escrevo por gosto, não canso.
Sou divertida, e de aparência extrovertida.
Odeio cor florescente.
Escondo dentro de mim o arco-íris, que incendeia a minha alma, carente.
Sou única, e igual.
Um saco de mil e um sentimentos escondidos, num corpo, banal.
Errei, mas nunca matei.
Disse não, embora gritasse sim, dentro de mim.
Ame, e ainda não sei amar.
Espero viver o suficiente para descobrir, quem sou.
Antes de a morte, um dia, me levar.
Raquel Loureiro (EFA TIS)